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Caixa desconhece realidade dos empregados

Linha fina
Direção da empresa diz em reunião específica da Campanha que agências só começam a funcionar com número de bancários e estrutura adequadas
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São Paulo – A segunda rodada de negociação específica da Campanha 2013 entre os representantes dos empregados e da direção da Caixa Federal para discutir pendências da primeira negociação, além de questões de segurança e do fundo de pensão Funcef, foi marcada por respostas evasivas pelos negociadores do banco público. A reunião ocorreu na segunda 19, em Brasília.

Os dirigentes sindicais retomaram a questão abordada na negociação de 9 de agosto, sobre a abertura de agências sem estrutura adequada e com número insuficiente de trabalhadores. Os representantes do banco afirmaram desconhecer casos em que as unidades foram abertas sem as condições ideais. “Mas há agências inauguradas com apenas sete empregados, muito pouco para a atual demanda da empresa”, afirma o integrante da Comissão Executiva dos Empregados Dionísio Reis.

> Veja como foram as outras negociações

Outra pendência da primeira reunião foi a volta do relógio no Sipon (Sistema de Ponto) que travava quando terminava a jornada do empregado, evitando o trabalho gratuito. A Caixa informou que o relógio foi retirado com a troca do sistema, mas que será reinstalado. Além disso, se o empregado bater o ponto e continuar trabalhando configura-se fraude e se esta prática for constatada a Caixa tomará providências.

Segurança – Para a reivindicação de ser retomado o projeto da Agência Segura que prevê, por exemplo, a instalação de porta de segurança antes do autoatendimento, a Caixa afirma que investe além desse modelo e que respeita o que determina a Polícia Federal para garantir a proteção dos trabalhadores. “Reforçamos que a colocação do dispositivo de segurança antes do autoatendimento é imprescindível, pois os empregados auxiliam os clientes no setor de terminais. Também cobramos que o banco instale biombos na bateria de caixas para dificultar a visualização da operação que está sendo executada”, relata Dionísio.

Os negociadores do banco também disseram que não é orientação da Caixa a instalação de guichês fora da agência. Além disso, que cada superintendência possui um consultor de segurança para dar suporte aos trabalhadores. “Os bancários devem denunciar caso sua unidade esteja funcionando sem as condições de segurança adequadas. Assim poderemos levar todos os problemas às reuniões com o banco”, orienta o dirigente sindical.

Funcef – Os trabalhadores cobraram novamente o fim do voto de Minerva nas instâncias decisórias do fundo de pensão Funcef. Os negociadores do banco voltaram a dizer que seguem a lei e que não atenderão a reivindicação.

Conselho de Administração – Com o fim das barreiras para que os empregados pudessem se candidatar para o Conselho de Administração do banco, os dirigentes sindicais reivindicaram novas datas para o processo eleitoral. O banco ficou de estudar a questão.

Aposentados – A direção da Caixa voltou a negar a reivindicação de pagar a cesta-alimentação aos empregados aposentados.

Mobilização – Dionísio orienta os empregados a participar das manifestações do Dia Nacional de Luta desta quinta 22 e da passeata da categoria, no mesmo dia, saindo a partir das 18h30 da sede do Sindicato (Rua São Bento, 413).


Jair Rosa - 19/8/2013

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