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BB permanece sem responder reivindicações

Linha fina
Representantes dos trabalhadores cobram apresentação de proposta à pauta específica da Campanha 2013
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São Paulo – Os negociadores do Banco do Brasil não se posicionaram em relação à quase totalidade das reivindicações apresentadas pelos dirigentes sindicais na terceira rodada de negociação específica da Campanha Nacional 2013. A reunião ocorreu nesta quinta 29, em Brasília, para discutir temas relativos à remuneração.

Segundo o integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários, Cláudio Luis de Souza, o banco não respondeu à proposta dos empregados de aumentar o percentual dos interstícios de 3% para 6% no Plano de Carreira e Remuneração (PCR).

Os negociadores do BB também não responderam às reivindicações de adotar o piso do Dieese (R$ 2.860) para o A-1, que é o primeiro nível da carreira, e nem de aumentar o valor do mérito inicial, M-1, dos atuais R$ 104,76 para R$ 217,18. “É inadmissível que os negociadores do banco, que estão com nossa pauta desde 30 de julho, venham para a terceira reunião sem dar respostas aos trabalhadores”, critica o dirigente sindical. “Não admitimos essa postura e exigimos que a empresa apresente uma proposta global que melhore as condições de trabalho e possibilite ao bancário ampliar seu poder de compra.”

Segundo o dirigente sindical, a direção da empresa também não quis discutir a situação dos funcionários oriundos da Nossa Caixa, do Besc e do BEP. Esses trabalhadores querem que o BB considere o tempo em que permaneceram nas empresas para contabilizar o mérito na carreira. Também para os incorporados que não optaram pelo regulamento do Banco do Brasil foi reivindicado o adiantamento de férias parcelado em até dez meses sem juros, a isenção de tarifas e Cassi e Previ para todos.

SAC e Cenop – Na reunião foi cobrado o fim do desvio de função dos funcionários do SAC (Serviço de Apoio ao Cliente) e do Cenop Imobiliário, os quais fazem trabalho de analistas mas recebem como assistentes. O banco também não se pronunciou sobre essa reivindicação.

Licença-saúde – A Comissão de Empresa cobrou solução para os comissionados que se afastam por mais de 90 dias e ao retornar passam à função de escriturário. Para essa questão o banco sinalizou que pode criar um programa de reintegração para que os comissionados possam ser reconduzidos a seu cargo quando retorna a seu local de trabalho.

Terceirização – Os dirigentes sindicais cobraram o fim da terceirização de serviços, que estão sendo repassados à empresa Cobra. Os negociadores do banco afirmaram desconhecer esse processo e ficaram de averiguar.


Jair Rosa - 29/8/2013

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