São Paulo – Assédio moral institucional e más condições de trabalho serão discutidos pelos funcionários da Central de Atendimento do Banco do Brasil (CABB), no 4º Encontro das CABBs, que ocorrerá no Sindicato, no sábado 29. A reunião vai formular pauta de reivindicações para próximas negociações.
De acordo com o dirigente sindical João Luiz Fukunaga, a participação é importante, pois o evento tem uma história de conquistas. Em 2012, por exemplo, os debates levaram à formulação de uma estratégia conjunta de ação e organização.
“Essa nova forma de se organizar por segmentação e departamentalização trouxe avanços importantes como a unificação dos atendentes A e B, que passaram a ter um piso de R$ 2.554,00, e não estão mais sujeitos à trava de dois anos, que impedia promoção, transferências e nomeações durante esse período”, conta Fukunaga.
Aquele encontro, que agregou atendentes da Ouvidoria de Brasília, também resultou na greve de 2012 em que paralisou 90% das CABBs.
Logo na primeira vez em que foi realizado, no Sindicato de Curitiba e Região, em 2011, o evento já aproximou e criou mecanismos para o enfrentamento em conjunto de problemas por cidades diferentes como São Paulo, São José dos Pinhais e Salvador.
“É importante que os trabalhadores venham porque precisamos conversar. Hoje a lógica do trabalho favorece o assédio moral e o adoecimento pelo estresse. Isso precisa mudar e a luta tem de ser unificada, pois, assim, teremos mais força”, diz o dirigente.
O encontro ocorrerá no dia 29 de março, às 9h, no Auditório Amarelo do Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro).
Mariana Castro Alves – 24/3/2014
