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Reunião aborda reestruturação no jurídico do BB

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Medida unilateral ameaça retirar função de vinte funcionários que trabalham em 12 estados. Representantes dos trabalhadores e o Caref irão questionar mudança
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São Paulo – Dirigentes sindicais reivindicaram que o Banco do Brasil suspenda a reestruturação em curso no departamento jurídico que prejudica vinte trabalhadores de doze estados. A exigência foi feita nesta terça 1º, durante a reunião específica para discutir questões relacionadas ao SAC (Serviço Atendimento ao Consumidor) e à CABB (Central de Atendimento). O negociador pelo banco concordou em discutir o tema nesta quarta 2.

Os representantes dos trabalhadores afirmaram que a forma como a mudança foi feita pegou a todos de surpresa. Muitos empregados, considerados “excedentes”, foram notificados em 25 de março que teriam até 31 do mesmo mês para concorrer a outro cargo por meio do TAO (Talentos e Oportunidades), mas em outro estado. Ou seja, quem trabalha na Bahia, por exemplo, poderia se inscrever apenas para trabalhar em São Paulo, Rio de Janeiro. Quem não fizer a inscrição pode ser descomissionado a qualquer momento.

“Dediquei mais de trinta anos ao banco e não me conformo em ser tratado dessa forma. Questionei o motivo de ser considerado ‘excedente’ e não me deram nenhuma resposta. Até afirmaram que sou extremamente competente no trabalho”, desabafou um empregado. “Já tenho mais de 50 anos de idade e custeio grande parte dos estudos de minha filha. Como é possível agora, de uma forma tão repentina, que eu mude de estado. E a minha vida e de minha família que estão tratando com tanto descaso.”

Caref - O Representante dos Funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref), Rafael Matos, também enviará documento aos demais integrantes da alta cúpula da empresa para também interferirem nessa questão. O documento foi elaborado em conjunto com o presidente da Associação dos Advogados do Banco do Brasil (AsaBB), Marcos Antonio Paes Chavez.

> Advogados na mira das mudanças do BB

“Estamos reivindicado a suspensão imediata dessa reestruturação. Essa medida mexe com a vida não apenas do bancário mas também de seus familiares. Queremos que haja uma solução negociada para essa questão”, afirma Rafael Matos.


Jair Rosa 1/4/2014

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