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Após cobrança, CABB deve receber reforços

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Durante reunião com dirigentes sindicais, BB se comprometeu a convocar noventa funcionários para a central de atendimento de São Paulo
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São Paulo – A CABB (Central de Atendimento do Banco do Brasil) de São Paulo deverá contar com mais noventa bancários. A informação foi dada pelo negociador do BB durante reunião da mesa temática para debater questões dos trabalhadores do teleatendimento. As discussões ocorreram nos dias 1º e 2 de abril, em Brasília.

Segundo o diretor do Sindicato João Fukunaga, essas contratações são positivas, mas insuficientes para melhorar as condições de trabalho do setor. “Além de ter mais gente é necessário, por exemplo, reduzir o número de telas que os empregados têm de acessar a cada atendimento”, afirma.

Para que haja essa redução, o Sindicato se reunirá com funcionários do departamento para verificar o que pode ser melhorado. As sugestões serão encaminhadas ao banco para análise, mas os representantes da empresa afirmaram que haverá demora em fazer mudanças caso haja alterações substanciais no sistema.

CAT – Os dirigentes sindicais denunciaram que os trabalhadores da central enfrentam dificuldades com a emissão da CAT (Comunicação  de Acidente de Trabalho). Os representantes do BB informaram que os gestores estão orientados a providenciar o documento em todos os casos que identificarem doença provocada pelas atividades dos funcionários. E se comprometeram a reorientar as chefias para que o direito do bancário seja respeitado.

Jornada – Os bancários cobraram que os gerentes de grupo e de relacionamento tenham jornada de seis horas como os demais empregados que lidam com telemarketing. O banco não concordou com a proposta, mas ficou de avaliar a reivindicação.

Escriturários – Foi cobrado pelos sindicalistas o acerto das diferenças dos salários e da Participação nos Lucros e Resultados de escriturários que ficaram de três a quatro meses sem receber comissão de atendimento. Ficou acertado que o Sindicato enviará relação dos trabalhadores prejudicados e o banco analisará todas as situações.

Reestruturação – Os dirigentes sindicais cobraram, ainda, explicações sobre a reestruturação promovida pela Dijur (Diretoria Jurídica) e que prejudicou pelo menos vinte advogados em todo o país. Esses trabalhadores foram considerados “excedentes” e tiveram poucos dias para se candidatar a vagas em outros estados. O representante do banco ficou de averiguar o que está ocorrendo e se posicionar nos próximos dias.

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Jair Rosa - 4/4/2014

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