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Caixa tem de melhorar condições de trabalho

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Reivindicação foi apresentada pelo Sindicato e Apcef-SP ao vice-presidente da rede de agências do banco público
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São Paulo – Queda constante no sistema operacional, falta de empregados em diversas unidades e assédio moral com ameaça de descomissionamento para cumprir metas abusivas foram os temas centrais da reunião entre dirigentes do Sindicato e da Apcef-SP com o vice-presidente da rede de agências da Caixa Federal, José Henrique Marques da Cruz. O encontro ocorreu na quinta-feira 10, em São Paulo.

Os dirigentes sindicais deixaram claro ser necessário o rompimento de um ciclo danoso tanto aos empregados quanto para os clientes: agências com poucos empregados e queda sucessiva no sistema levam à sobrecarga de trabalho e à superlotação. “E nessa situação caótica os empregados ainda são submetidos ao assédio moral para venderem à população. O resultado é o adoecimento do bancário e o risco de perda de clientes por não suportarem ficar até duas horas para serem atendidos”, afirma o diretor executivo do Sindicato Kardec de Jesus.

O representante da Caixa afirmou que as panes deixarão de ocorrer quando for encerrado o processo de migração tecnológica em curso no banco. Segundo ele, as novas agências são monitoradas e têm aumento da dotação sempre que necessário. Informou, ainda, que as metas serão revistas e, nos próximos meses, serão trazidas para a realidade das agências.

Segundo Kardec, a reivindicação do movimento sindical é de que os trabalhadores participem da elaboração das metas. “Os empregados conhecem a realidade da região onde trabalham. Por isso é essencial serem ouvidos caso haja de fato reformulação nas metas, para que sejam factíveis.”

Os representantes dos trabalhadores reforçaram a necessidade de haver regras para o descomissionamento. Para essa questão o vice-presidente da rede limitou-se a dizer que antes de perda de função os bancários são alertados em pelo menos três oportunidades. “Não concordamos com esses ‘alertas’ pois são subjetivos e prerrogativas das chefias.

Reivindicamos critérios claros com o empregado tendo chance de defesa. Enquanto isso não ocorrer, a ameaça de descomissionamento continuará sendo utilizada para assediar os bancários”, acrescenta Kardec.


Jair Rosa - 10/4/2014

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