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Sindicato arranca negociação após protestos

Linha fina
Itaú aceita discutir com movimento sindical situação dos ambulatórios em duas concentrações; banco havia anunciado extinção do serviço unilateralmente, o que motivou manifestações de trabalhadores
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São Paulo – Após intensos protestos dos trabalhadores, o Itaú reviu sua decisão de fechar unilateralmente os ambulatórios de duas concentrações e marcou uma reunião para discutir a questão na terça-feira 22.

O banco havia anunciado a extinção dos ambulatórios dos centros administrativos Vila Mariana e Teodoro Sampaio, respectivamente nas zonas sul e oeste de São Paulo, sem qualquer negociação prévia com o movimento sindical.

Na segunda-feira 14, o Sindicato paralisou as atividades dos prédios durante o dia todo para protestar contra a extinção do serviço.

Três dias depois, na quinta-feira 17, dirigentes sindicais novamente interditaram as duas concentrações. As unidades ficariam fechadas durante o dia todo, mas foram reabertas assim que o banco sinalizou a intensão de discutir a questão (na foto, Vila Mariana).

De acordo com a dirigente Valeska Pincovai, o Itaú justificou o fechamento alegando sua baixa utilização. “Mas não é o que nós apuramos. Os funcionários usam com frequência. Hoje mesmo um deles me disse que na semana passada precisou ficar em repouso no ambulatório por cerca de meia hora por causa de uma crise de pressão alta.”

A dirigente acredita que o motivo para a extinção é corte de custo, e esclarece que apesar de a reunião ter sido marcada o banco não afirmou que o serviço será mantido.

“O Itaú lucrou quase R$ 16 bilhões no ano passado, portanto tem recursos para manter o serviço. Nós não vamos admitir que o banco assuma uma postura de descaso com a saúde dos seus trabalhadores, que são os responsáveis por esse lucro imenso. Os protestos vão continuar se os ambulatórios fecharem”, afirma a dirigente.


Rodolfo Wrolli – 17/4/2014
 

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