São Paulo – Os bancários do Banco do Brasil escolheram ter a alternativa de negociar, mediante a presença do Sindicato, acordos extrajudiciais relativos ao pagamento de 7ª e 8ª horas. A aprovação foi de 90% em assembleia que contou com 257 funcionários, realizada na Quadra, na terça 29. A decisão vale para São Paulo, Osasco e região.
A CCV é um modo de tentar resolver pendências do contrato de trabalho ao reunir bancário, Sindicato e banco na mesa de negociação, em vez de ir à Justiça. É uma possibilidade que o funcionário tem de tentar um acordo mais rapidamente, prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e o trabalhador não é obrigado a aceitar proposta apresentada, podendo continuar a reivindicar na Justiça o pagamento por meio das ações individuais ou coletivas.
"O Sindicato indicou a aprovação, mas quem decide é sempre a assembleia. Vamos continuar com as ações coletivas e ingressar com novas", destaca o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi.
Do que se trata? - O pagamento de 7ª e 8ª horas é reivindicado principalmente depois que o Banco do Brasil fez os assistentes e analistas – que trabalhavam além da jornada bancária – escolherem entre reduzir o expediente para seis horas com diminuição salarial ou manter o horário e o salário. Com isso, o Sindicato entrou com ações para reivindicar como extras as 7ª e 8ª horas trabalhadas por assistentes e analistas no período anterior a essa mudança, implantada em 2013.
A assembleia aprovou a realização da CCV para tratar exclusivamente dessa reivindicação.
Plantão – Como alternativa de acordo extrajudicial, a partir da decisão soberana da assembleia, o Sindicato abrirá plantão jurídico para atendimento das demandas. O trabalhador que tiver interesse deve acompanhar a data da abertura pelo site e pela Folha Bancária. Também pode tirar dúvidas clicando aqui (escolha o setor site) e Central de Atendimento.
Mariana Castro Alves – 30/4/2014
