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Trabalhadores da Fináustria podem virar bancários

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Funcionários do segmento de financiamento de veículos poderão entrar para a categoria e ter mais direitos
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São Paulo – Cerca de 1.829 trabalhadores da Fináustria, terceirizada do setor de financiamento de veículos do Itaú, de todo o país, poderão virar bancários com todos os direitos conquistados pela categoria.

Representantes do banco procuraram o movimento sindical e, em reunião na terça 13, trouxeram a proposta de integrar os funcionários, atualmente parte da base dos comerciários.

A decisão final sobre a mudança é dos trabalhadores, em assembleia ainda sem data marcada.

Só no estado de São Paulo, 413 funcionários vão ser beneficiados. "Quem hoje ganha em média de  R$ 900, passará a receber R$ 1.648,12, o piso da categoria. Além disso, os trabalhadores da área de financiamento vão continuar a receber comissões", explica a dirigente do Sindicato Marta Soares.

Também, caso a mudança seja aprovada, passarão a ter convênio de saúde do Itaú, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), PLR adicional, PCR (Participação Complementar nos Resultados) e bolsas de estudo, e demais conquistas previstas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e acordos específicos com o Itaú.

Jornada - Na negociação, o banco apresentou a proposta de que aproximadamente 1,6 mil tenham jornada de seis horas e o restante continuem a ter jornada de oito horas.

"Somos contrários ao trabalho em fins de semana. De qualquer modo, a vida desses trabalhadores vai melhorar porque, aos sábados, o pagamento de horas trabalhadas como extras e com adicional de 50%. Caso venham trabalhar aos domingos, será como extras e adicional de 100%. Além disso, será assegurado um final de semana cheio por mês", afirma Marta Soares.

A proposta sobre o trabalho aos finais de semana será debatida com os trabalhadores da área de financiamento de veículos.

"A próxima reunião de negociação está prevista para dia 30 de maio. Até lá vamos discutir com os funcionários para que consigamos o melhor", diz Marta.


Mariana Castro Alves – 14/5/2014

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