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Horário estendido no Itaú atinge zona leste

Linha fina
Banco implanta alteração em mais de 10 agências na região; Sindicato cobra contratações, reforço da segurança e criação de turnos nas unidades
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São Paulo – A política de agências com horário estendido segue avançando no Itaú. Pelo menos 12 unidades da zona leste de São Paulo começaram a funcionar em turnos que variam entre 9h e 16h e 11h e 19h.

O Itaú vem implantando horários alternados de funcionamento desde agosto de 2012. Começou em seis agências localizadas nos shoppings Metrô Tatuapé, Eldorado, Anália Franco, Interlagos, Interlar Aricanduva e Interlagos. 

De lá para cá, o Sindicato vem travando dura batalha contra essa mudança que causa diversos transtornos na rotina dos bancários e coloca em risco sua integridade física, já que muitas dessas unidades funcionam sem segurança adequada.

Nos meses de agosto e setembro de 2012, foram paralisadas mais de 60 agências em repúdio à mudança imposta de forma unilateral. Com esses protestos, foi arrancado do banco compromisso de transferir trabalhadores com problemas de horários para outras unidades.

No entanto, a luta continua. “Queremos que o banco contrate mais funcionários para essas agências, com a criação de dois turnos de trabalho, segurança nos locais que fecham à noite e bom senso para analisar o risco de exposição das pessoas”, cobra o dirigente sindical Sérgio Francisco.

A instituição já conta com 460 unidades em todo o Brasil que funcionam no horário fora do padrão (10h às 16h), sendo que 163 agências passaram a funcionar nesse sistema no começo de junho.  A meta do Itaú é chegar a cerca de 900 unidades até o final do ano.

Mas faz isso à custa do sacrifício dos bancários. De agosto de 2012 – quando começou a implantação da extensão de horário – a março de 2014, o banco demitiu 3.571 funcionários.
O dirigente Sérgio Francisco afirma que essas duas situações combinadas geram ainda mais sobrecarga de trabalho para os funcionários.  “Essas mudanças de horário afetam a rotina dos trabalhadores, que têm menos tempo para seus compromissos pessoais ou para ficar com a família. Nós queremos melhores condições de trabalho e mais qualidade de vida. Isso muda o jogo!”


Rodolfo Wrolli – 16/6/2014

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