Pular para o conteúdo principal

Previdência dos funcionários muda no Bradesco

Linha fina
Banco apresenta novas regras a representantes dos trabalhadores e ao conjunto dos funcionários
Imagem Destaque

São Paulo – O Bradesco vai promover alterações no plano de previdência complementar dos funcionários. A apresentação oficial dessas mudanças à Comissão de Organização dos Empregados (COE) aconteceu na segunda-feira 21, na sede do banco, localizada na Cidade de Deus (até às 16h, a reunião não havia sido concluída). As informações serão disponibilizadas aos trabalhadores a partir da segunda 4.

A COE já havia conversado com a direção do Bradesco no dia 7 de maio, quando reivindicou uma reunião ampliada onde pudesse trazer mais representantes para o debate, assim como uma assessoria para analisar detalhadamente a proposta.

Na reunião da segunda 21, o banco reforçou que as mudanças devem ser implementadas a partir de outubro, não havendo espaço para mudanças. O movimento sindical, porém, reivindica a possibilidade de propor alterações se os trabalhadores julgarem necessárias.

“Queremos abrir processo de negociação junto ao Bradesco para discutir as regras do plano. Reivindicamos também acesso aos regulamentos e participação efetiva na gestão do plano”, afirma a diretora executivo do Sindicato Neiva Ribeiro.

Os representantes dos trabalhadores contam com a assessoria do especialista em previdência complementar Ricardo Sasseron, que é vice-presidente da Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão (Anapar).

“É fundamental a abertura de um processo de negociação com o movimento sindical para garantir aos trabalhadores a possibilidade de optar pelas melhores condições para seu plano de previdência complementar”, reforça Sasseron.

Neiva acrescenta que após a explanação oficial do Bradesco, o movimento sindical irá se reunir mais uma vez para ratificar sua posição final com relação às alterações.  

“Com base nas discussões desse novo encontro, divulgaremos aos funcionários os prós e contras das mudanças. Nenhuma empresa é obrigada fornecer plano de previdência, mas quando esse serviço é disponibilizado, os trabalhadores que contribuem têm o direito de participar das decisões e é isso que estamos cobrando do banco”, finaliza a dirigente.


Redação – 21/7/2014

seja socio

Exibindo 1 - 1 de 1