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Bancários contribuem com trabalho do Travessia

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Trabalhadores doaram imposto sindical ao projeto voltado para crianças e adolescentes em situação de risco social. Montante chegou a R$ 18,9 mil
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São Paulo – Chegou a R$ 18.954,60 o valor doado este ano por bancários ao Projeto Travessia, que trabalha com crianças e adolescentes em risco social, algumas delas em situação de rua. O dinheiro veio da doação de parte ou da totalidade do imposto sindical que o Sindicato devolve aos trabalhadores que o solicitam. Foi o segundo ano consecutivo que os bancários puderam fazer a doação e 949 optaram por contribuir.

“Ajudar esse trabalho é acreditar que a defesa e a garantia dos direitos de crianças e adolescentes é um instrumento possível para construirmos um mundo com oportunidades para todos. O Travessia agradece as doações. Esse recurso fará diferença nessa atuação de 19 anos junto a meninos e meninas que vivem nas ruas do centro de São Paulo, no sentido de efetivar seu retorno para casa e sua reintegração com as famílias”, destaca a coordenadora-geral da fundação, Cleuza Rosa da Silva. Ela informa que o recurso será utilizado em projetos e na reestruturação do site e divulgação do Travessia.

> Conheça o site do Travessia

História – Braço social do Sindicato, a Fundação Travessia foi criada em dezembro de 1995. Desde então, já desenvolveu cerca de 30 projetos com diversos eixos de ação, atendendo mais de 13.700 pessoas, entre crianças e seus familiares.

Imposto sindical – Taxa obrigatória por lei, o imposto sindical é descontado de todos os trabalhadores com carteira assinada. O tributo, instituído em 1937, vem no holerite de março e corresponde a um dia de trabalho ao ano, ou seja, 3,33% do salário.

Do total descontado, 10% vão para o Ministério do Trabalho, 10% para as centrais sindicais, 5% para a confederação nacional, 15% para as federações estaduais e a maior parte, 60%, para os sindicatos. Por ser contra essa cobrança, o Sindicato devolve a quem solicita os 60% que lhe cabem.

O Sindicato acredita que as entidades representativas dos trabalhadores devem ser mantidas com contribuições dos associados, mas definidas de forma democrática em assembleia. Isso ajudaria na consolidação de entidades com atuação de fato comprometida com os interesses das categorias.


Redação – 21/7/2014
 

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