São Paulo – Trabalhadores do décimo andar do Centro Tecnológico do Itaú, localizado na Avenida do Estado, estavam chegando ao serviço sem ter certeza se conseguiriam uma cadeira para trabalhar. No setor, pelo menos nos últimos seis meses bancários dividiam o espaço com terceirizados, de acordo com denúncias.
Dirigentes sindicais constataram in loco que alguns trabalhavam em pé, outros em banquetas de plástico e vários em uma só mesa. “Fomos olhar de perto e vimos uma superlotação absurda”, afirma o diretor do Sindicato Wagner Fantini.
Pressionados pelos representantes dos trabalhadores, gestores alocaram os terceirizados para outro prédio. “Muitos reclamavam de dores nos braços, punhos e coluna já que estavam sempre mal posicionados”, conta Fantini.
“Só junto com o Sindicato os bancários conseguem solucionar seus problemas. Por isso é importante conversar com os dirigentes e relatar os problemas”, destaca.
Mariana Castro Alves – 30/7/2014
