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Liberar login para terceiro pode dar demissão no BB

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Sindicato apurou que funcionários estão sendo pressionados por alguns gerentes. Prática é ilegal e está sendo contestada pelos representantes dos trabalhadores junto à instituição financeira
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São Paulo - O Sindicato apurou que funcionários do Banco do Brasil estão sendo pressionados por gerentes a usar o login para habilitar equipamentos destinados a utilização de terceirizados. A prática é ilegal e a entidade está tomando todas as medidas para que a direção da instituição financeira respeite os direitos dos empregados.

Segundo o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi o Banco do Brasil contratou empresas para fazer operações de crédito dentro das agências. “Estão operando na atividade-fim, que deveria ser exclusivamente pelo bancário. E se o funcionário acessar o sistema para outra pessoa incorrerá em ilegalidade e estará expondo o sigilo de clientes. Já ocorreram casos de demissões devido a essa prática”.

O dirigente orienta os bancários a não usarem a senha para terceiros e que denunciem caso sejam pressionados por chefias. Segundo Ernesto, a Comissão de Empresa dos Funcionários já cobrou que a direção do banco público proíba essa prática, deixe de contratar empresas terceiras e passe a convocar concursados.

Conforme Ernesto, o concurso do Banco do Brasil realizado neste ano foi homologado dentro do prazo legal previsto na Legislação Eleitoral - que trata do ingresso de trabalhadores nas empresas públicas  em ano de eleições - e nada impede a convocação. “Nada justifica a contratação de terceirizadas para fazer o trabalho do bancário. Apenas para o estado de São Paulo existem cerca de mil vagas para serem preenchidas e há pessoas no cadastro de reservas deste ano que aguardam ser convocadas.”

A necessidade de mais empregados e o uso de terceiros dentro das unidades também será tratada pelo Caref (representante dos funcionários no Conselho de Administração), Rafael Matos, aos demais conselheiros da instituição financeira. Ainda não há data prevista para a reunião dessa instância da empresa.


Jair Rosa – 4/7/2014

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