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Funcionários do suporte operacional cobram BB

Linha fina
Em reunião com a Dinop, trabalhadores reivindicam plano de carreira específico e fim do desvio de função
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São Paulo – Os problemas enfrentados pelos funcionários lotados em um dos maiores setores do Banco do Brasil, a PSO (Plataforma de Suporte Operacional), foram tema de negociação entre representantes dos trabalhadores e da direção da empresa. A reunião ocorreu na terça 5, em Brasília.

Os dirigentes sindicais apresentaram aos gestores da Dinop (Diretoria de Apoio aos Negócios e Operações), à qual a PSO é subordinada, as reivindicações: plano de carreira, aumento de dotação das unidades, valorização dos caixas executivos, fim do desvio de função do chamado "caixa-líder", entre outras.

A PSO é responsável pelos caixas e a área de tesouraria das agências. Segundo Cláudio Luis de Souza, diretor do Sindicato, atualmente há resistência entre os trabalhadores de outros setores em  concorrer a cargos nas unidades. “A pessoa acha, por exemplo, que não sairá mais da função de caixa. Uma das formas de resolver isso é a adoção de um plano de carreira específico que abranja os empregados da PSO”, afirma.

A figura do “caixa líder” é um trabalhador que assume as tarefas do gerente quando este se ausenta. “Embora seja responsável pelas operações que realiza enquanto ocupa a função, ele não ganha nada a mais por isso. Queremos que esse bancário seja remunerado conforme a responsabilidade que assume”, relata o dirigente.

Os negociadores pelo Banco do Brasil se limitaram a ouvir as argumentações dos representantes dos funcionários e ficaram de analisar as questões.

“Os problemas dos funcionários da PSO voltarão ao debate durante as negociações da Campanha Nacional Unificada. Por isso é importante que todos participem das mobilizações para mostrar que merecem ser valorizados pelo banco”, acrescenta Claudio Luis.


Jair Rosa – 7/8/2014

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