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Sindicato cobra plano de abandono no Santander

Linha fina
Sede do banco foi palco de princípio de incêndio; segundo denúncias, alguns gestores impediram funcionários de evacuar o prédio e sirenes não soaram em todos os pisos
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São Paulo – O Sindicato cobrou o Santander a respeito dos procedimentos realizados durante um princípio de incêndio ocorrido na Torre – prédio que abriga a sede da instituição espanhola no Brasil – na quinta-feira 7. Segundo o banco, o fogo teve origem em uma luminária.

De acordo com denúncias, alguns gestores impediram os funcionários de deixar seus locais de trabalho. Ainda segundo relatos de bancários, a evacuação do 24º piso, onde ocorreu o incidente, levou cerca de 20 minutos e as sirenes de emergência não soaram em todos os andares.

Segundo o dirigente sindical Wellington Prado Correa, a fumaça teria se alastrado até a cobertura do prédio, gerando pânico, principalmente nos bancários que trabalham nas salas fechadas com trancas eletrônicas. “Houve ainda a preocupação com as pessoas com mobilidade reduzida ou baixa visão, que têm mais dificuldade para se deslocar.”

A diretora executiva do Sindicato Maria Rosani afirma que o Santander reduziu o número de bombeiros no prédio. “A situação é preocupante, porque se vier a acontecer algum problema mais grave, a equipe de incêndio não terá contingente suficiente.”

Para Ramilton, o incidente expôs a ineficiência dos procedimentos de evacuação da Torre. “A indecisão de desocupar o prédio foi caótica. Mais do que nunca precisamos colocar o plano de abandono em prática, enfatizando principalmente a abertura automática das salas fechadas, a evacuação das pessoas com deficiência e uma orientação mais eficaz por parte da administração. Em caso de incêndio ou suspeita, não deve haver dúvida, tem que abandonar e depois fazer análises. A vida não tem preço, é nossa maior riqueza!”, afirma o dirigente.


Rodolfo Wrolli – 15/8/2014
 

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