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Dia do Vermelho mobiliza e pressiona BB

Linha fina
Protesto diante de prédio da Rua XV de Novembro, onde ocorria negociação, une trabalhadores pelas reivindicações da Campanha 2014
Imagem Destaque
São Paulo – A sexta-feira foi vermelha no centro de São Paulo, no início da tarde quente de 12 de setembro. O Dia do Vermelho, protesto promovido pelo Sindicato, envolveu funcionários do Banco do Brasil por melhores condições de trabalho e remuneração, na Rua XV de Novembro. Enquanto isso, negociação específica entre o Sindicato e o BB acontecia dentro do prédio.

> Fotos: galeria do Dia do Vermelho

O ato esquenta a Campanha Nacional da categoria. Os termômetros marcavam 33 graus, quando grande faixa da cor carmim cobriu o edifício e também o imóvel do Complexo São João, desde a Rua São Bento até a Líbero Badaró, ao meio-dia. Na Praça Antônio Prado, duas caixas de som retransmitiam, desde a Rua XV, as falas dos dirigentes sindicais.

Apoio – Trabalhadores vestiram a camisa. De vermelho, um funcionário de um departamento localizado Rua Formosa, afirmou: “Estou revoltado e vim de vermelho para mostrar isso”, disse o bancário, com cinco anos de casa.

Sua colega, com nove anos de BB, também vestiu a cor: “Eu sempre fiz greve e, se precisar, vou continuar fazendo. A gente procura participar porque  é importante”.

Cor da luta – Símbolo da luta dos trabalhadores, o vermelho foi escolhido para mostrar que os funcionários do BB estão dispostos a participar ativamente da Campanha Nacional em curso.

“Uma breve história das cores pode ser resumida assim: o preto remete a uma época em que os trabalhadores se reuniam em caixas de assistência. A cor era usada em procissões para lembrar os trabalhadores que tinham morrido, com as terríveis condições de trabalho. O vermelho veio mostrar que deveríamos também defender a vida – e a vida é nosso sangue, muitas vezes derramado na luta”, conta o diretor do Sindicato Paulo Rangel.

“Hoje, nós trabalhadores viemos de vermelho porque estamos revoltados com a situação e dispostos a lutar”, explica.

União – Entre as falas dos trabalhadores, o ponto comum foi a importância da unidade e solidariedade para avançar nas conquistas e defender os direitos.
“Estamos aqui para sensibilizar o banco nesse momento que ainda é de negociação. Quando houver proposta, todos serão reunidos em assembleia para decidir. Por isso, os trabalhadores devem ser mobilizados a integrar a luta. Com união, somos mais fortes”, ressalta o dirigente João Fukunaga.


Mariana Castro Alves – 12/9/2014
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