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Banco do Brasil vai levar funcionários à greve

Linha fina
Proposta da empresa apresenta poucos avanços e não contempla principais questões específicas
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São Paulo – Os integrantes da Comissão de Empresa consideram insuficiente a proposta apresentada pela direção do Banco do Brasil às reivindicações específicas dos trabalhadores, na Campanha Nacional.

Na reunião ocorrida nesta quarta 24, em Brasília, a instituição financeira não se posicionou sobre as propostas dos bancários para melhoria do PCR (Plano de Carreira e Remuneração), mudança do interstício para 6% na carreira, inclusão dos escriturários na carreira, mais contratações, melhorias para o SAC (Serviço de Apoio ao Cliente), CABB (Central de Atendimento) e PSO (Plataforma de Suporte Operacional),  entre outras.

“Sem respostas para essas e outras questões essenciais, a direção do banco empurra os trabalhadores à greve a partir do dia 30. Mobilização que tem de ser tão forte quanto as dos últimos anos para conquistarmos avanços no BB e na Fenaban”, orienta o diretor do Sindicato e integrante da comissão de empresa, Cláudio Luis de Souza.

> Assembleia na quinta define greve a partir do dia 30

Proposta – Em sua proposta, o BB se compromete em aplicar o mesmo índice de reajuste a ser acordado entre a categoria e a federação dos bancos (Fenaban).

A empresa aceitou a reivindicação dos bancários de bloquear os aplicativos do sistema para evitar o trabalho além da jornada.

Em relação ao vale-transporte, o banco dará a opção de o empregado poder receber em dinheiro. “A medida é positiva, mas não resolve o problema de quem utiliza ônibus fretado para chegar ao local de trabalho e que tem gastos elevados com isto”, critica Cláudio Luis.

A instituição também propôs que os gerentes e postulantes a cargos em gerência passem por treinamento para lidar com mediação de conflitos e para combater os assédios moral e sexual. “Para que dê resultado é essencial que se acabe com a violência organizacional dentro da empresa. Com a atual política de cobrança de metas e imensa sobrecarga de trabalho essa medida, embora positiva, pode ser totalmente inócua. De nada adianta o gestor passar por cursos e seguir massacrando o trabalhador”, avalia o dirigente.

A empresa também propôs o pagamento de 20 horas extras por mês, até dezembro deste ano,  para quem migrou para as funções de seis horas.

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Jair Rosa – 24/9/2014

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