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Falta de segurança assusta no CAT e no ITM

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Casos de roubos, assaltos e sequestros-relâmpago no entorno das duas concentrações do Itaú são denunciados por trabalhadores que reivindicam mais vigilância, inclusive ronda motorizada externa
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São Paulo – Bancários do Itaú acusam falta de segurança nos centros administrativos Tatuapé e ITM. A reivindicação em ambos os polos é que o banco dobre o efetivo de vigilância, inclusive com ronda motorizada externa, como já existe no Ceic e no CTO.

“Os trabalhadores ficam apavorados”, afirma o diretor do Sindicato Sérgio Lopes, o Serginho. “Só porque nesses lugares não tem diretoria do banco, eles não vão colocar segurança?”, questiona.

No Centro Administrativo Tatuapé (CAT), zona leste de São Paulo, há registros de roubos de pneus e de rádios de veículos de funcionários e até assaltos à mão armada em estabelecimentos das redondezas.

Pedido por mais segurança já foi apresentado ao Secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella, pelo deputado estadual e ex-presidente do Sindicato Luiz Claudio Marcolino (PT), acompanhado dos dirigentes Serginho e Ana Tércia, em audiência realizada em 5 de agosto.

> Mais segurança para o entorno do CAT Itaú

No ITM, que fica na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista, só este ano já foram quatro sequestros. Uma bancária chegou a ser baleada em um deles, em agosto. Outros dois foram em outubro, nos dias 14 e 20, com bancários feitos reféns.

“Fora os sequestros, houve vários assaltos, roubos e furtos de veículos e pertences de funcionários. Diante dessa situação e temendo algo pior, cobramos do RH uma solução para o ITM. Eles retornaram informando que não têm como aumentar o contingente da segurança externa, mas isso é um absurdo: vamos continuar cobrando”, afirma o diretor do Sindicato Antônio Soares, o Tonhão.

A bancária baleada por sorte não foi ferida gravemente porque, ainda dentro do carro, a bala foi amortecida pelo vidro e pelo volante antes de atingir seu peito.

“É importante lembrar que é imprescindível fazer o boletim de ocorrência, mesmo que pela internet, e comunicar o banco, para que possamos registrar que a violência precisa ser enfrentada com medidas que garantam mais segurança aos bancários”, diz Serginho, acrescentando que o BO é essencial para cobrar do Itaú emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), a qual abrange também situações de sequestro e assalto a mão armada.


Mariana Castro Alves – 3/11/2014

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