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Assédio moral paralisa Santander no Brás

Linha fina
Trabalhadores de agência e da Superintendência Regional se juntam a protesto do Sindicato pelo fim do assédio moral
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São Paulo – Um protesto do Sindicato fez os bancários de uma agência e de uma Superintendência Regional do Santander pararem, pelo fim do assédio moral, na zona leste da capital, na terça 18. A unidade e o departamento ficam localizados no mesmo prédio, na Avenida Rangel Pestana, no Brás.

A revolta é contra o superintendente que, conforme repetidas denúncias, destrata funcionários aos gritos, com humilhações, exposições e cobranças abusivas por metas impossíveis de serem alcançadas.

“As denúncias feitas pelos trabalhadores se repetem e estamos fazendo esse protesto para cobrar posicionamento do banco. Esse superintendente é reincidente, ou seja, já possui reclamação no canal de combate ao assédio, e queremos resposta”, conta o dirigente sindical Anderson Pirota.

“Teve três denúncias formais em novembro de 2013 e mesmo assim as práticas continuam, como prova reclamação recente”, reforça o diretor do Sindicato Ramilton Marcolino, ao explicar que a reincidência das queixas não será tolerada pelo Sindicato.

Na sexta 14, a entidade recebeu mais uma denúncia formal contra o superintendente feita por meio do instrumento de combate ao assédio moral (clique aqui).

“O assédio moral adoece e nós não aceitamos a exposição do trabalhador sobre os resultados, reuniões diárias, metas que mudam toda hora e ainda xingamentos”, confirma o dirigente Pirota.

O protesto aconteceu no mesmo dia em que ocorreu negociação entre os representantes dos trabalhadores e do banco sobre o acordo aditivo. O fim do assédio moral e das metas com cobranças abusivas estão entre as principais reinvindicações dos trabalhadores.


Mariana Castro Alves – 18/11/2014

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