São Paulo – Presidente do Sindicato entre os anos de 1979 e 1985, e um dos responsáveis pelo movimento de retomada da entidade durante a ditadura militar, Augusto Campos será homenageado na quinta-feira 27 pelo Memória Sindical. O projeto, idealizado pelo escritório Crivelli Advogados Associados, já prestou o tributo em 2013 ao também ex-presidente do Sindicato Luiz Gushiken.
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O evento será no Centro Cultural Ohtake (Rua dos Coropés, 88, 1º andar, Pinheiros), a partir das 20h.
História – O banespiano Augusto Campos foi um dos líderes da oposição bancária. “Nós éramos oposição à estrutura sindical vigente. Em 1974, o então MDB teve uma vitória eleitoral esmagadora, que, se não aumentou o nosso grau de liberdade, diminuiu os espaços da repressão. Assim, sobrevivemos à ditadura”, conta Augusto.
A retomada do Sindicato foi de extrema importância para a redemocratização do Brasil. Foi fundamental, também, para a construção do novo sindicalismo, que culminou com a criação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em 1982. “A CUT nasceu porque era necessário que nós nos assumíssemos como classe trabalhadora. Precisávamos enfrentar os patrões como classe”, lembra o ex-dirigente.
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Redação - 25/11/2014
