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São Paulo – Os representantes dos trabalhadores e da direção do Banco do Brasil realizaram a primeira mesa temática sobre Forma de Cobrança de Metas. A reunião ocorreu na quinta 4, em Brasília, e será retomada em março de 2015.Os temas mais debatidos foram as cobranças de resultados via SMS e whatsapp, as exigências de metas diárias por meio do programa Sinergia, a Gestão de Desempenho Profissional (GDP). Além do desvirtuamento do TAO (Talentos e Oportunidades).
Metas X ranking – Os dirigentes sindicais denunciaram que a ferramenta PIN (Painel de Informação Negocial) disponível na intranet é uma forma disfarçada de ranking, uma vez que está acessível a qualquer funcionário com filtros.
Gerentes e superintendências – Também foi apontado nas superintendências estaduais e regionais um excesso de audioconferências e a desvalorização dos gerentes-gerais, que alegam não ter como se planejar, já que a meta acordada com as equipes se alteram toda hora, em função das constantes mudanças de direcionamento. Essas mudanças geram assédio que, muitas vezes, causam adoecimento e afastamentos.
Gerência média – Dentro das discussões também foi abordada a valorização das gerências médias nas questões salariais. Foram apontadas ainda reclamações quanto à remuneração dos gerentes do Carteirão (carteiras mista de PF e PJ) e os de relacionamento Personalizado 1.
Contratações – Os dirigentes cobraram as novas contratações acordadas na Campanha 2014. O banco apresentou o número de 956 novas convocações com total de 304 posses. Explicou que a maioria ainda está em fase de documentação para ser empossada. Os funcionários cobraram agilidade nas posses para que se cubra mais rapidamente os claros nas agências.
Os integrantes da Comissão de Empresa dos Funcionários consideraram a negociação positiva, pois os negociadores do banco se comprometeram em debater com profundidade a forma como as metas são cobradas na empresa.
Redação, com informações da Contraf-CUT – 4/12/2014
