Pular para o conteúdo principal

Bancários do CA Raposo sofrem com “arrastões”

Linha fina
Trabalhadores do Itaú relatam que mudança de local da entrada, devido a obras, os deixa expostos a assaltos. Sindicato cobra providências do banco
Imagem Destaque
São Paulo – Os cerca de 2 mil funcionários do Centro Administrativo Raposo do Itaú, na zona oeste da capital, estão apreensivos com a onda de assaltos nas imediações da concentração. O Sindicato já cobrou o banco e aguarda providências.

A dirigente sindical Valeska Pincovai foi procurada por diversos bancários e os relatos dão conta de que o início dos problemas coincidiu com o começo das obras no local. A portaria principal foi fechada e os empregados são obrigados a utilizar uma entrada localizada nas proximidades de um córrego e de um matagal, além de terem de fazer o percurso em uma rua esburacada.

”Há funcionários do turno da madrugada que afirmaram não haver segurança e que as abordagens dos bandidos ocorrem em grupos, do tipo ‘arrastão’. Também acontece roubo de carros de prestadores de serviço, obrigados a estacionar em lugares distantes. Situação insustentável que o Itaú tem de resolver o quanto antes”, cobra Valeska.

Outro transtorno causado pela reforma é que, em dias de chuva, as pessoas que utilizam o ônibus fretado são obrigadas a aguardar o transporte em meio ao lamaçal que invade calçadas e rua.

Esses problemas foram levados pela dirigente sindical na quinta-feira 4 à administração predial do CA Raposo, a qual afirmou existirem oitos postos de vigilância para a segurança dos empregados. Disse ainda que encaminhou reclamação à Prefeitura Municipal para que o asfalto da rua seja reparado.

“Mesmo com essas guaritas, os assaltos não diminuem e queremos que haja mais medidas para a proteção dos funcionários”, afirma Valeska, destacando que essa providência foi cobrada também do setor de Relações Sindicais do Itaú, mas ainda não houve posicionamento.


Jair Rosa – 8/12/2014
 
 
seja socio

Exibindo 1 - 1 de 1