Pular para o conteúdo principal

Bancários do Itaú paralisam CAT por mais segurança

Linha fina
Sindicato e trabalhadores cobram ronda motorizada, a exemplo do que já ocorre em outras concentrações como CTO e Ceic, onde diretores estão lotados
Imagem Destaque
São Paulo – Mais uma vez os bancários do Centro Administrativo Tatuapé, do Itaú, paralisaram em conjunto com o Sindicato as atividades da concentração. Ali estão lotados 5,5 mil trabalhadores que sofrem constantemente com problemas relacionados a roubos e furtos. A interdição ocorreu até as 10h da quarta-feira 10.

“Os bancários apoiaram e aprovaram a atividade, inclusive pediram para que o prédio ficasse paralisado o dia todo e não só até as 10h. Agora estamos esperando contato do banco para resolver essa situação”, relata o dirigente Sérgio Lopes, o Serginho.

Um bancário reforça: “O problema é muito grave, o prédio tem que ficar paralisado o dia todo. Está muito complicado. O banco vai esperar alguém morrer assassinado para tomar uma atitude?”, questionou o trabalhador.

Há mais de um ano e meio o Sindicato denuncia a situação ao RH do banco, que apenas tomou medidas tímidas para tentar conter o quadro de insegurança que ameaça os bancários. A reivindicação é que o Itaú contrate vigilância motorizada para o entorno do prédio, a exemplo do que já ocorre em outros centros administrativos do banco como o Ceic e o CTO.

“A diferença é que naqueles prédios trabalham diretores do banco, e prédios como o CAT, onde trabalham apenas quadros operacionais e nenhum diretor, não existe esse tipo de vigilância. Os funcionários se sentem discriminados e jogados à própria sorte”, critica Serginho.

O último caso de roubo relatado ao Sindicato aconteceu na sexta-feira 5. “Estacionei o carro na esquina. Estava chegando ao prédio quando um ladrão me segurou, colocou a arma na minha barriga, falou para eu não gritar e levou minha bolsa”, relata uma bancária. “Agora estou com medo. Só saio do prédio acompanhada de amigos. A segurança é insuficiente. Ajudaria se tivesse ronda motorizada”, opina.

Semáforo – Durante o ato também foi reivindicado que o Itaú reforce a luta em conjunto com os trabalhadores e o Sindicato para pressionar a prefeitura a instalar uma lombada eletrônica ou um semáforo em frente à entrada principal da concentração, na Rua Ururaí. No local há uma faixa para pedestres, mas os motoristas trafegam pela via em alta velocidade e não respeitam a sinalização.

“Já ocorreram uma série de colisões entre veículos. Por sorte ainda não teve nenhum atropelamento, mas a situação é propícia para isso. É uma questão de tempo se nada for feito”, explica Serginho.


Rodolfo Wrolli – 10/12/2014
seja socio

Exibindo 1 - 1 de 1