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Justiça determina apuração de risco na Caixa do Brás

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Ação aberta pelo Sindicato tem andamento com nomeação de perito para responder questionamentos sobre periculosidade relacionada a guarda irregular de combustível
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São Paulo – Uma ação aberta pelo Sindicato afirma que os bancários da Caixa do Largo da Concórdia, no Brás, estão expostos a riscos por conta de guarda de diesel fora das normas.

Em audiência realizada na 28ª Vara do Trabalho de São Paulo, na quarta 10, a juíza Adriana Kobs Zacarias Lourenço determinou que perito nomeado pelo juízo responda a questões sobre os perigos que os trabalhadores do edifício correm.
Após novo laudo e manifestação das partes, o processo volta para decisão judicial.

Entenda – O combustível é usado para alimentar geradores de energia. O prédio tem três grupos motores geradores de eletricidade, equipados com tanques externos de 250 litros de óleo diesel e um tanque elevado de 6 mil litros.

Laudo de setembro de 2013 atestou que todos os compartimentos do prédio estavam em desobediência a normas do Ministério do Trabalho. A perícia foi elaborada porque um bancário, brigadista e ex-cipeiro, tinha entrado na Justiça contra a Caixa.

“A partir disso, o Sindicato, ao representar o coletivo de trabalhadores, também entrou com um processo contra a Caixa. O objetivo é obrigar o banco a eliminar os riscos e a ressarcir os bancários que estiveram ou ainda estão expostos a perigos”, afirma o diretor do Sindicato Francisco Pugliesi.

Pelo mesmo motivo, diversas instituições financeiras estão sendo questionadas pela entidade na Justiça. Entre elas, BV Financeira, Citibank, Itaú, HSBC, Safra e Santander.

> Guarda irregular de diesel faz Sindicato ir à Justiça
> Ação contra Safra por guarda irregular de diesel


Mariana Castro Alves – 11/12/2014
 
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