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GT discute falta de autonomia médica no Santander

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Licenças não são avaliadas com a devida isenção do profissional de saúde. Reunião na terça-feira 16 retoma questão
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São Paulo – O Santander vem sendo questionado pelos trabalhadores por uma prática nada ética. Quando acaba o prazo da licença médica, o funcionário deve passar por um médico do trabalho para atestar se está apto ou inapto a voltar ao serviço. Se o profissional verifica que o trabalhador está inapto, a orientação aos médicos do trabalho que prestam serviço ao banco é que, antes, entrem em contato com o médico coordenador do Santander. Ou seja, o profissional da saúde não tem autonomia para decidir, a partir de uma análise isenta, se o bancário tem ou não condições de voltar ao trabalho.

A orientação de consulta prévia está expressa em um formulário da empresa Micelli Soluções em Saúde Empresarial (veja imagem), contratada pelo Santander – e por outras instituições financeiras – para a realização desse serviço. 

Para tratar do assunto, foi criado um grupo de trabalho composto por representantes dos bancários e do Santander, que se reunirá pela segunda vez na terça 16.

A primeira reunião ocorreu em outubro. Na ocasião, participaram a Comissão de Organização dos Empregados (COE), que representa trabalhadores do Santander de todo o país, funcionários dos Recursos Humanos do Santander e o médico coordenador do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), Gustavo Locatelli.

> Denunciada falta de autonomia dos médicos no Santander

“Reivindicamos o fim desse fluxo de atendimento que humilha e faz o trabalhador voltar ao trabalho sem condições. É grave. As denúncias continuam chegando e vamos permanecer renitentes até ver resolvido esse problema”, afirma a diretora executiva do Sindicato Maria Rosani.


Mariana Castro Alves – 15/12/2014
 
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