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Falha no sistema prejudica trabalhadores do Itaú

Linha fina
Sindicato cobrou pontuação mínima no programa de metas e banco registrou migalhas para supostamente compensar prejuízos
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São Paulo – Funcionários da área comercial do Itaú receberam na grade do Agir, um dos programas de metas do banco, números irrisórios sob a rubrica “acerto de cockpit”. De 18 a 30 de novembro de 2014, os trabalhadores não puderam vender produtos por conta de quedas no sistema. O cockpit é a tela com funções básicas da agência, que durante cerca de um terço do mês ficou sem funcionar ou em estado de permanente lentidão.

“Os trabalhadores, que não tiveram condição de cumprir metas por culpa do Itaú, receberam 10, 15 ou 18 pontos como “acerto de cockpit”. São valores irrisórios na medida em que a pontuação mínima que garante que o sujeito não entre na faixa de demissão é de mil pontos”, afirma a diretora do Sindicato Márcia Basqueira.

Na ocasião, o Sindicato cobrou a pontuação mínima de mil pontos, chamada de “orçamento”, para que os trabalhadores não fossem prejudicados.

> Falta de sistema não pode prejudicar bancários

O setor de Relações Sindicais do Itaú, procurado pelo Sindicato, não soube explicar a lógica de tais “acertos”.

“É lamentável que os bancários se matem para cumprir metas e que, mesmo que não tenham culpa, levem a pior. Esses ‘acertos’ são irrelevantes. Não têm nenhum sentido. E para o que não tem explicação, vamos continuar discutindo”, afirma a dirigente sindical.


Mariana Castro Alves – 6/1/2015

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