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Santander: Sindicato protesta contra mudanças prejudiciais a bancários e aposentados

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Imagem mostra manifestantes aposentados do Santander portando cartazes

Bancários e aposentados do Santander protestaram contra as mudanças implementadas pela gestão brasileira do banco espanhol por meio da “multicanalidade”; e pela transferência de gerência do Banesprev para o SantanderPrevi.

A manifestação foi realizada durante a visita ao país da presidenta mundial do banco, Ana Botín, na manhã desta segunda-feira 8, na Torre Santander e na rede social “X” (antigo Twitter), com a hashtag #EscutaSantander.

O ato foi motivado diante da negativa de Botín em receber representantes dos trabalhadores durante sua estadia no Brasil. Uma carta aberta direcionada à Botín também foi divulgada.

Multicanalidade

Por meio do processo chamado “multicanalidade”, o banco vem retirando os gerentes Van Gogh e gerentes de empresa das agências, e transferindo-os para departamentos internos, causando sobrecarga para os Especialistas Santander que permaneceram nas agências. A mudança também está resultando na precarização do atendimento aos clientes.

Mudanças no Banesprev

No dia 2 de abril, o Diário Oficial da União publicou duas portarias da Previc (203 e 204) aprovando a transferência de gestão dos plano V e pré-75 para o SantanderPrevi, que não tem gestão colegiada.

As entidades representativas dos empregados Afubesp, Afabesp, Abesprev e o Sindicato dos Bancários de São Paulo avaliam que transferência de gestão acarretará em grandes prejuízos no processo de governança.

Isto porque a governança do SantanderPrevi é bem mais restrita, por não ter diretores eleitos, comitê de investimentos e assembleia de participantes. Por tudo isto, a transparência do SantanderPrevi é bem inferior à do Banesprev.

Além do protesto desta segunda-feira 8, as entidades ajuizaram pedidos de liminar visando impedir a transferência de gestão dos Planos V e Pré-75 do Banesprev para o SantanderPrevi.

Fraude na contratação de bancários

Desde 2021, o Santander Brasil vem transferindo bancários para outras empresas do conglomerado, como a F1RST, SX Tools, entre outras. Todas com CNPJs diferentes. Com isto, o banco exclui estes trabalhadores dos acordos coletivos e direitos conquistados pela categoria bancária.

“Os trabalhadores e os aposentados do Santander estão recebendo diversos ataques por parte da direção do banco no país de onde sai grande parte do lucro mundial, como fraude na contratação, reestruturação da rede através da multicanalidade, retirada de patrocínio e mudança na gestão de alguns fundos. Tudo isto sem negociação com os sindicatos e associações. São práticas que adoecem os trabalhadores, precarizam o atendimento para os clientes e afetam até os aposentados. Seguiremos lutando pelos nossos direitos.”

André Camorozano, dirigente sindical e bancário do Santander

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