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Sindicato cobra Caixa sobre metas e protocolo contra covid-19

Linha fina
Reunião na Superintendência de Rede SP Leste foi a primeira de uma série que serão realizadas a fim de reivindicar da gestão da Caixa respeito aos empregados durante a pandemia
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Foto: Seeb/SP

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Apcef/SP e o Sindicato dos Bancários de Guarulhos reuniram-se com gestores da Superintendência de Rede SP Leste para tratar da cobrança de metas e aplicação do novo protocolo de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

> Sindicato atenderá bancários que pegaram covid-19 no trabalho

No dia primeiro de julho, a direção da Caixa Econômica Federal fez uma vídeoconferência por meio da qual cobrou metas, ignorando as condições de trabalho dos empregados, a recessão econômica e pandemia

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Em resposta a este desrespeito e frente a várias denúncias vindas de toda parte da capital, o Sindicato e a Apcef/SP deram início a uma série de reuniões com gestores para coibir a cobrança de metas abusivas. A primeira foi na SR Leste. 

“A cobrança de metas por WhatsApp fere a cláusula 39 da Convenção Coletiva de Trabalho. Não vamos tolerar esse tipo de abuso”, afirma Danilo Perez, dirigente sindical e empregado da Caixa, que esteve presente na reunião na SR Leste. 

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As entidades associativas também questionaram sobre a pressão para adesão ao programa “Quero Atender” e sobre o horário de entrada do gestores na agência, que muitas vezes têm de chegar antes das 6h nos locais de trabalho.

O gestor SR SP Leste informou que já orientou a equipe sobre horário de entrada e reforçou que a adesão ao “Quero Atender” é opcional. Afirmou que não há pressão por metas. Também comprometeu-se a aplicar o novo protocolo de combate a covid-19 com “bom senso”. 

Dentre as principais medidas, o protocolo determina:

- ampliação de afastamento para 14 dias;
- testagem pra quem teve contato com pessoa confirmada e, em caso positivo, ficará afastado;
- nova conduta pra quem teve contato, testou e deu negativo: por conta de um possível resultado falso negativo, ainda será afastado por 3 dias;
- ampliação dos atestados: CID ligado à covid-19 (CID B34.2 – B97.2 – U07.1 – U07.2), SRAG ou expressão “suspeito de covid-19”;
- empregado que tenha permanecido a menos de um metro de distância durante transporte também será direcionado ao Projeto Remoto;
- maior definição do que é “contato direto”.

“A direção da Caixa vem flexibilizando os protocolos de combate o covid-19 cada vez mais. O novo protocolo joga muita responsabilidade sobre os gestores. O Sindicato e a Apcef/SP vem atuando não só pela aplicação do protocolo, mas também para que medidas mais eficazes sejam tomadas quando são identificados casos de covid-19 entre empregados e terceirizados”, afirma Danilo Perez. 

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