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Luta por Caixa 100% pública ganha força

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Empregados contaram com apoio da população em Dia Nacional de Luta realizado em todo o Brasil em agências e concentrações
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São Paulo – Panfletos, camisetas, botons, adesivos, vídeos, fotos, cartazes, mensagens pelo WhatsApp, posts nas redes sociais. O dia 27 de fevereiro foi marcado por toda essa comunicação por um só, e grande motivo: a defesa da Caixa Federal 100% pública, que continue garantindo amparo à sociedade, fortalecendo o desenvolvimento econômico do país, fazendo o pagamento de programas sociais.

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No Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa 100% pública, os dirigentes sindicais contaram com o apoio e a força de empregados e clientes do banco em todo o Brasil. O objetivo é ampliar o movimento contra a abertura de capital da instituição. A data fecha uma semana movimentada por manifestações. Na segunda 23, Miriam Belchior assumiu a presidência da Caixa sob protestos. Na quarta 25, os empregados conquistaram, em um dia de atividades em Brasília, novas frentes de luta junto ao Congresso Nacional.

> Belchior assume sob luta por Caixa 100% pública
> Novas frentes de luta pela Caixa 100% pública

Em São Paulo, as manifestações ocorreram em agências e concentrações em Santana, na Pedroso de Moraes, Avenida Paulista, Largo Treze, São Joaquim e no Brás, onde centenas de trabalhadores abraçaram simbolicamente o prédio que abriga uma agência e setores administrativos. “Não vamos admitir a abertura de capital da Caixa. A Caixa é uma empresa fundamental para o Brasil e para os brasileiros. A população mais pobre é atendida por bancários e bancárias desse banco no país inteiro. O pagamento do Bolsa Família, do PIS, do FGTS, do Minha Casa Minha Vida, e 60% do financiamento imobiliário do país é feito pela Caixa. Isso mostra a importância dessa empresa para os brasileiros”, ressaltou Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato.

Durante os protestos em São Paulo por diversas vezes foi lido o manifesto A Caixa não se vende. “Fizemos história neste dia de luta. Na semana em que a Caixa ganhou nova direção, mostramos que estamos preparados em todo o país para combater de todas as maneiras as tentativas de abertura de capital e para continuar reivindicando mais empregados e melhores condições de trabalho”, alertou o dirigente sindical Dionísio Reis.

Luta ganha força – Não foram apenas bancários da Caixa que fizeram a luta. Terceirizados de prédios administrativos também abraçaram a causa. A população, que utilizou os serviços das agências, que funcionaram normalmente, reforçou as manifestações. “Quero que a Caixa continue do povo brasileiro, nós precisamos muito dessa Caixa”, disse dona Ana Maria Avelino. “Defendo que a Caixa continue do povo”, reforçou Célia de França.

Marcos Malvão, empregado da Caixa há 13 anos, relatou sua preocupação: “A Caixa tem cerca de 100 mil funcionários. São pessoas que vêm construindo ao longo desses anos, com trabalho e dedicação, a Caixa Econômica Federal. Esta é a luta de uma única batalha: perdeu está perdido e o capital passa a ser dividido entre sociedade e banqueiros. Perde o funcionário, perde a população, perde o Brasil”.


Gisele Coutinho – 27/2/2015
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