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Santander vai reabrir caso de assédio moral

Linha fina
Banco havia concluído que reclamações sobre gestora eram improcedentes, mas volta atrás e se compromete a continuar apurando denúncias após cobranças do Sindicato
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São Paulo – Após cobrança do Sindicato, o Santander se comprometeu a reabrir o caso de uma gestora envolvida em denúncias de assédio moral.  As apurações internas haviam concluído que as queixas de colegas eram improcedentes, mas diante dos protestos da entidade, o banco voltou atrás e prometeu apresentar solução até 10 de março.

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Durante reunião na quinta-feira 26, o Sindicato sugeriu a transferência da gestora para outro local de trabalho não sem antes reorientá-la a melhores práticas de relações profissionais.

“O mais importante é que o banco reconheceu que o resultado da apuração interna foi insatisfatório, pois sua conclusão havia aumentado ainda mais o clima de insegurança dos trabalhadores perante a gestora. No nosso entendimento, o Santander não se empenhou em melhorar as condições de trabalho na agência”, avalia a dirigente sindical Wanessa Queiroz.

Pressão, não – Os trabalhadores da unidade localizada nos Jardins denunciaram ao Sindicato uma rotina de trabalho que envolvia cobranças vexatórias para atingir metas durante todo o dia em reuniões e por e-mail, trabalho fora do horário de expediente, além da proibição de deixar o trabalho enquanto não atingissem a meta de seguro.

Conquista da mobilização dos trabalhadores, o acordo específico dos funcionários do Santander prevê reuniões rápidas, limitadas a 30 minutos, pela manhã, sempre durante a jornada de trabalho. Os gestores devem evitar tom de cobrança e não podem expor a equipe ou o funcionário individualmente.

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“É importante garantir o emprego da gestora, reorientando-a a melhores práticas laborais, como determina o acordo aditivo do Santander e para o qual todos os gestores tiveram treinamento no final do ano passado, mas que neste caso não estava sendo cumprido. Vamos aguardar até a data marcada e em seguida informaremos os bancários sobre os desdobramentos do caso”, conclui a dirigente Wanessa Queiroz.


Rodolfo Wrolli – 27/2/2015
 
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