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Transtornos no CAR não tem mais data para acabar

Linha fina
Obra na concentração do Itaú, que deveria terminar neste mês, está paralisada e prejudica acesso tanto de quem vai de carro quanto dos que utilizam fretado
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São Paulo – Há mais de um mês parada, a obra na entrada do CA Raposo – concentração do Itaú na Rodovia Raposo Tavares, zona oeste de São Paulo – continua causando problemas aos bancários, e o que é pior: não tem mais prazo para ser finalizada. “Começou em outubro de 2014 e, segundo o banco, ficaria pronta em seis meses, ou seja, deveria terminar neste mês de março. Mas as máquinas foram embora e não há nenhum operário no local, só restou um enorme buraco com tapumes ao redor”, relata a diretora do Sindicato Valeska Pincovai.

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O Sindicato procurou o banco. “A área de Relações Sindicais do Itaú informou que, por problemas internos, a obra foi paralisada e será retomada em breve, mas não estabeleceu uma data”, informa a dirigente.

Enquanto isso, os cerca de 3 mil funcionários que trabalham no CA Raposo continuam sofrendo. “A entrada do estacionamento foi desviada para a rua lateral, que não é asfaltada e é cheia de buracos, você escapa de um e cai em dez. A gente reclama, eles contratam um trator pra nivelar a rua, mas logo depois os buracos voltam de novo. Já não tem mais pra quem reclamar”, conta uma bancária.

O problema também é grande para quem chega ao prédio em ônibus fretado pelo banco. “Antes o local em que eles esperavam o ônibus era coberto. Agora eles têm que esperar na rua, e se estiver chovendo, tomam chuva”, diz a bancária.

Outro problema, segundo a funcionária, é que o tapume que circunda a obra estreitou a entrada e saída do prédio, que agora tem espaço para apenas uma pessoa. “Ficou muito apertado, então imagine como é nos horários de mais movimentação: por volta das 9h, das 18h e no horário do almoço.”

Outro bancário acrescenta: “Está o maior caos. A rua lateral é um verdadeiro pântano e parece um queijo suíço de tanto buraco. E quando chove então, é barro e lama pra todo lado, um rally. Fica difícil entrar e sair do estacionamento. Já tive que levar meu carro para alinhar.”

Histórico – A obra é para consertar o asfalto, que estava cedendo devido à erosão do solo. No local passam instalações e cabos do centro de processamento de dados. Valeska informa que o Sindicato continuará cobrando uma solução do Itaú. “Não temos nada de concreto do banco, o que temos são informações vagas e boatos a respeito. E claro: muita reclamação e indignação dos trabalhadores.”


Andréa Ponte Souza - 17/3/2015

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