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Caixa condenada a pagar periculosidade no Brás

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Ação movida pelo Sindicato denunciou armazenamento de combustível em complexo administrativo que abriga setor de call center
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São Paulo – A Caixa Federal terá de pagar adicional de periculosidade, correspondendo a 30% do salário, aos empregados lotados no prédio do Brás, zona leste da capital paulista. O local armazena Diesel para ser utilizado em geradores acionados quando há falta de energia elétrica. O prédio funciona 24 horas e reúne cerca de 300 trabalhadores.

A sentença dada pela juíza Ana Cristina Magalhães Fontes, da 28ª Vara do Trabalho de São Paulo, na quarta 8, estipula o prazo de oito dias para que o banco público a cumpra. A instituição pode recorrer.

“Foi um avanço importante, pois a análise pericial comprovou que a Caixa armazena combustível de forma a colocar em risco os trabalhadores. Assim, eles fazem jus ao adicional. Mas, além desse pagamento, cobramos da instituição financeira providências para garantir a segurança de todos”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis.

Na sentença é estabelecido que o pagamento tenha reflexos em férias, 13º salário, horas extras, adicional noturno, entre outros.

O Sindicato ingressou com ação cobrando adicional periculosidade da Caixa Federal em junho do ano passado.

> Sindicato cobra adicional periculosidade da Caixa

Outros bancos – Também pelo armazenamento de combustível, o Sindicato move processos similares contra a BV Financeira, Itaú, Safra, HSBC, Santander e Citibank. As ações aguardam decisão da Justiça.


Jair Rosa – 8/7/2015 
 
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