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Greve arranca nova negociação com bancos

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E a proposta que os bancários esperam receber, os bancos sabem muito bem como é: aumento digno, piso, PLR e vales; garantia para empregos e melhorar condições de trabalho em agências e concentrações
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São Paulo - A forte greve dos bancários  arrancou dos bancos uma nova rodada de negociação. Após a assembleia organizativa da categoria, às 19h08 da segunda-feira, 14º dia de greve, a federação dos bancos enviou mensagem via e-mail à coordenação do Comando Nacional dos Bancários marcando a reunião para hoje, às 16h, em São Paulo. Dirigentes sindicais de todo o Brasil já se deslocam para participar.

“De nossa parte estamos fazendo todos os esforços para essa negociação acontecer e ser produtiva. Mas a greve continua e tem de permanecer forte até que tenhamos certeza de uma proposta decente, digna, que mereça ser analisada pelos trabalhadores”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando.

Por isso, em todo o Brasil, a mobilização continuou forte. Em São Paulo, Osasco e região agências de norte a sul continuaram paradas. Também ficaram em greve os centros administrativos Casa 1 e 3 e Vila Santander; Bradesco Financiamento, Telebanco Santa Cecília, Prime no Prédio Paulista, Núcleo Alphaville e Nova Central; Itaú BBA na Faria Lima, CA Brigadeiro, CA Pinheiros, CAU, CAT, CTO e ITM; Complexo Verbo Divino e Complexo São João do Banco do Brasil; Prédio Brás da Caixa Federal.

No total, foram 60 mil trabalhadores mobilizados em 761 locais de São Paulo, Osasco de região.

> Em dia de negociação, greve permanece forte

E a proposta que os bancários esperam receber, os bancos sabem muito bem como é: aumento digno para salários, piso, PLR e vales; garantia para os empregos e para melhorar as condições de trabalho.

A pauta da categoria foi entregue em 11 de agosto e foram realizadas cinco rodadas sem qualquer acordo em relação ao índice de reajuste e demais reivindicações.

No dia 25 de setembro os bancos apresentaram proposta de 5,5% – que representa perda de 4% – mais abono pago uma só vez no valor R$ 2,5 mil. Assembleias realizadas em todo o país rejeitaram a proposta e a greve nacional teve início em 6 de outubro.


Cláudia Motta - 19/10/2015
(Atualizada às 16h17 de 20/10/2015)
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