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Negociação específica com BB prossegue sem avanço

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Direção da instituição financeira continua sem apresentar respostas às reivindicações do funcionalismo. Nesta quarta 22, é Dia do Vermelho
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São Paulo – Os funcionários terão de ampliar a mobilização para forçar a direção do Banco do Brasil a mudar de postura na mesa de negociação e atender as reivindicações dos trabalhadores para renovar o acordo específico. A avaliação é dos representantes dos empregados, após negociação com o banco na segunda 20, que discutiu os temas relacionados à remuneração.

Segundo o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários Cláudio Luiz de Souza, os representantes do banco se limitaram a anotar a maioria das propostas sem nada de concreto apresentar ao funcionalismo. “O único debate que a empresa trouxe foi a proposta de reduzir de três para uma as avaliações para descomissionamento de bancários. Não concordamos com essa postura e reforçamos que queremos o respeito às três avaliações negativas consecutivas antes que qualquer comissão seja retirada”.

Na negociação, os dirigentes sindicais voltaram a elencar as propostas dos trabalhadores, aprovadas durante o Congresso Nacional dos Funcionários do BB. Entre elas o respeito a jornada de 6 horas sem redução de salário, salário mínimo do Dieese como piso de ingresso na instituição financeira, PLR maior e sem vínculo com o Sinergia, o interstício de 6% e diminuição do tempo para a evolução por mérito, a inclusão de caixas e escriturários na carreira por mérito, o enquadramento de todos os atendentes na nomenclatura A (com 55% de gratificação na função) e que assistentes do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) passe a analista.

> Vídeo: diretor do Sindicato comenta a negociação

Na reunião, os representantes dos trabalhadores reforçaram que o desconto das horas de protesto dos bancários da central de atendimento (CABB), em junho, é prática antissindical. “Exigimos que o banco faça o ressarcimento e retire a anotação feita aos trabalhadores que aderiram à manifestação”, diz Cláudio Luis. “A postura da empresa nas negociações mostra que será necessária intensa mobilização do funcionalismo para pressionar o banco a atender nossas reivindicações”, afirma , orientando os bancários de agências e concentrações a usar peça na cor vermelho nesta quarta 22. “Essa luta é de todos, escriturários, caixas e comissionados. E toods têm de participar dessa luta”.

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Redação - 20/8/2012

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