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Greve começa semana com 749 locais parados

Linha fina
Trabalhadores cruzaram os braços em diversas unidades de São Paulo, Osasco e região. Na terça ocorre assembleia às 17h na Quadra do Sindicato
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São Paulo – Os bancários de todo o país fazem uma das mais fortes greves na luta por valorização e condições dignas de trabalho. Na segunda-feira 30, a categoria completou o 12º dia de paralisação por tempo indeterminado fechando 749 agências e concentrações, abrangendo 23 mil trabalhadores.

No país, segundo dados da Contraf-CUT, estão aderiram nos 26 estados e no Distrito Federal 10.822 agências e concentrações.

O movimento foi iniciado em 19 de setembro para pressionar a federação dos bancos (Fenaban) a atender às reivindicações da categoria: aumento real nos salários, PLR maior, valorização no piso e nos vales refeição e alimentação e soluções para questões de saúde e condições de trabalho.

“Os funcionários de bancos públicos e privados estão dando grande demonstração de força até aqui, mas é importante que nosso movimento cresça ainda mais. Para isso é necessário convencer colegas que ainda não aderiram à nossa luta”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. "A greve continua forte, os bancários estão indignados com a postura de descaso dos banqueiros".

Na sexta 26, o Comando Nacional dos Bancários enviou carta à federação dos bancos (Fenaban), reforçando a disposição de manter as negociações. Os bancos, no entanto, ainda não se posicionaram.

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Na capital e em Osasco – Em resposta ao silêncio dos bancos, os trabalhadores mantiveram-se firmes paralisando atividades de diversas agências e departamentos centros velho e novo da capital e de Osasco, no corredor da Avenida Paulista, e nos bairros do Sapopemba e Ipiranga e nas vilas Monumento, Carrão e São Miguel Paulista na zona oeste.

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Também não estão funcionando estabelecimentos dos corredores das avenidas Luiz Carlos Berrini e Padre Antonio dos Santos e bairro do Brooklin na zona sul, nos bairros do Imirim, Casa Verde, Itaberaba e Freguesia do Ó na zona norte, Jardim Bonfiglioli, Rio Pequeno e Vila Raposo Tavares na zona oeste.

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Também estão de braços cruzados os empregados da Superintendência Osasco da Caixa Federal; do CABB (Central de Atendimento), do SAC (Serviço de Apoio ao Cliente), na Verbo Divino, além do Complexo São João, todos do Banco do Brasil; e do edifício Patriarca do Itaú.

Comando e assembleia – O comando de greve volta a se reunir nesta terça 1º, às 16h, na Quadra (Rua Tabantinguera, 192, Sé). Logo depois, às 17h, será realizada uma assembleia para avaliar e organizar a continuidade da paralisação.

BRB – O Banco de Brasília retomou as negociações com o Sindicato do Distrito Federal e apresentou 7% de reajuste sobre todas as verbas de natureza salarial. O índice foi considerado insuficiente pelos trabalhadores.


Redação - 30/9/2013
(Atualizado às 19h13)

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