São Paulo – Caixas com apenas dois minutos para atender clientes e desvio de função foram algumas das denúncias apresentadas pelos funcionários da PSO (Plataforma de Suporte Operacional) do Banco do Brasil durante plenária específica organizada pelo Sindicato. A reunião ocorreu na terça-feira 26 na sede da entidade.
Durante o encontro, o integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários Claudio Luis de Souza deu informes sobre as negociações dos dias 5, exclusiva sobre PSO, e 22 da Campanha 2014 que tratou de saúde e condições de trabalho. “Nas duas ocasiões o banco manteve postura intransigente. Se recusa a debater questões relativas à Cassi (Caixa de Assistência) e não deu respostas às propostas que apresentamos.”
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O dirigente sindical afirmou ainda que levará as queixas dos empregados sobre o pouco tempo para atender a população nas discussões com o BB. “Avaliamos que essa medida parte de alguns gestores que pressionam o caixa a "se livrar” do usuário. Isso é um absurdo. O que precisa é aumentar o número de trabalhadores e não esfolar quem já está sobrecarregado.”
Outra reivindicação que será levada à instituição financeira é o fim da cobrança ao funcionário na função de caixa, quando ocorre falsificação no código de barras de boleto de pagamento. Nesse caso, a fatura é de uma empresa mas, devido à identificação adulterada, o crédito cai em outra conta. “O empregado não tem como saber se o documento é falso. Ele somente operacionaliza. A empresa tem de tomar medidas para melhorar a identificação e não responsabilizar e punir o trabalhador.”
Em relação ao desvio de função, quando o caixa faz o papel de gerente ou o oposto, o tema vem sendo discutido com a direção da empresa. “Esses e outros problemas só serão resolvidos com intenso envolvimento na Campanha 2014. Por isso é importante que todos participem das reuniões e protestos organizados pelo Sindicato”, conclui Claudio Luis.
Jair Rosa – 28/8/2014
