São Paulo – Os cerca de cinco mil trabalhadores do CAT (Centro Administrativo Tatuapé), localizado na zona leste da capital, paralisaram suas atividades até as 10h da sexta 28. O protesto, organizado pelo Sindicato, cobra que o Itaú adote medidas que melhorem a segurança nas imediações do complexo administrativo e que sejam cessadas as demissões que atingem vários departamentos.
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De acordo com o dirigente sindical Sérgio Lopes, é cada vez maior o receio dos funcionários em trabalhar no CAT devido aos sucessivos assaltos. “Tem roubo quase todo dia, inclusive hoje, pois uma bancária nos procurou aos prantos durante a manifestação dizendo que a abordaram e levaram sua bolsa e celular. Nós a socorremos e a levamos ao ambulatório médico do CAT, pois estava muito nervosa. Uma rotina que os bancários não suportam mais e cobram providência do banco”, relata Serginho.
Providências já foram solicitadas ao secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella, pelo deputado estadual e ex-presidente do Sindicato, Luiz Claudio Marcolino (PT), acompanhado dos dirigentes Serginho e Ana Tércia, em audiência realizada em 5 de agosto. No entanto, nenhuma medida foi adotada.
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O Sindicato também reivindica que o Itaú coloque efetivo de ronda motorizada da mesma forma como ocorre no Ceic (Centro Empresarial Itaú Conceição) e no CTO (Centro Tecnológico Operacional). “Nessas concentrações são instaladas diretorias do banco. No CAT não tem diretores, e não aceitamos que seja esse o motivo para tratamento tão desigual. O Itaú tem de providenciar segurança melhor também para o CAT”, critica Serginho.
Demissões – O Sindicato também cobra o fim das dispensas em diversos setores do complexo, entre eles o Sope FAX e as centrais de atendimento, e a reativação e aprimoramento do Programa de Oportunidades e Carreira (POC) – por meio do qual o empregado pode concorrer a vagas em outros setores evitando demissões. O POC foi suspenso pelo Itaú no início de novembro para retornar apenas em meados de janeiro.
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Jair Rosa – 28/11/2014
