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Funcionários do BB fazem dia de luta pela Cassi

Linha fina
Trabalhadores cobram explicações sobre rumores de alterações no custeio do plano de saúde que podem onerar os participantes
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São Paulo – Dirigentes sindicais protestaram em frente ao Complexo São João do Banco do Brasil, na região central da capital, para cobrar da direção da instituição financeira explicações sobre boatos de possíveis alterações nas contribuições e na coparticipação para exames dos participantes da Cassi (Caixa de Assistência). A comissão de empresa dos funcionários já cobrou negociação para discutir o tema, mas o banco não deu retorno.

> Sindicato cobra esclarecimentos do BB sobre Cassi

O Dia de Luta pela Cassi ocorreu na quinta 18 com distribuição do jornal O Espelho, especial sobre o tema. Diretores do Sindicato percorreram diversos departamentos da concentração e reuniram-se com trabalhadores para alertá-los sobre a necessidade de reagiram caso o banco tente impor mudanças unilaterais que venham a prejudicá-los. “Deixamos claro que a gestão da Cassi é paritária e qualquer mudança no plano de custeio, por exemplo, tem de ser aprovada pelos participantes”, afirma o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi.

> Veja aqui o Espelho 

As informações que circulam em redes sociais destacam que o Banco do Brasil pretende aumentar o percentual de contribuição dos participantes no Plano de Associados, que atualmente corresponde a 3%. Também haveria reajuste na coparticipação para exames e restrição de programas de saúde mantidos pela Cassi.

A comissão de empresa se reuniu com representantes eleitos dos funcionários para a Cassi na quarta 17. Os representantes afirmaram que os indicados pelo banco devem apresentar, em reunião do Conselho Deliberativo marcada para a sexta 19, a proposta da instituição financeira para alterações no custeio.

“Os eleitos reforçaram que irão discutir com o banco e apresentarão proposta para que não haja oneração aos empregados. Por isso é imprescindível que os empregados acompanhem esse debate de perto”, reforça Ernesto.

Nessa reunião será tratado o equacionamento das contas da Cassi, a qual apresentou déficit em 2013, em 2014 e projeta-se o mesmo para 2015. “Mesmo assim a Caixa de Assistência dispõe de recursos para manter a boa qualidade do plano. Se for necessário, o banco tem de aumentar sua contribuição e não querer passar a conta apenas para o funcionalismo. Há também a possibilidade de administrar melhor os recursos da entidade, principalmente com fortalecimento de medidas preventivas como a Estratégia Saúde da Família”, acrescenta Ernesto Izumi.


Jair Rosa – 18/12/2014
 
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