São Paulo - O Estado da Palestina obteve adesão ao Tribunal Penal Internacional (TPI), cuja sede é na cidade de Haia (foto), na Holanda. Com isso, pretender levar Israel a julgamento por crimes cometidos na invasão à Faixa de Gaza, no ano passado.
O anúncio foi feito pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na quarta 7 e entra em vigor no dia 1º de abril.
"Este é um passo muito significativo […] para buscar a justiça através de uma opção legal”, argumenta Riyad Mansour, observador permanente da Palestina na ONU. “É uma opção pacífica. É uma opção civilizada. É uma opção da qual ninguém que defende a lei deveria ter medo. É uma opção que estamos buscando, a fim de buscar a justiça para todas as vítimas que foram assassinadas por Israel, a potência ocupante”.
No início do segundo semestre do ano passado, Israel manteve por 50 dias uma ofensiva contra palestinos da Faixa de Gaza que deixou nada menos do que 491 crianças palestinas mortas, média de quase 10 por dia, segundo dados da Unicef. Outras 3.106 foram feridas.
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De acordo com a ONU, no total cerca de 2,2 mil palestinos morreram, sendo 70% deles civis, e mais de 10 mil ficaram feridos. Do lado israelense, foram quatro civis mortos e outros 60 soldados invasores.
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Redação - 7/1/2015
