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Após cobranças da CEE, Caixa apresenta alterações no PQV

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Arte composta pelo logo da Caixa

A Caixa Econômica Federal apresentou mudanças concebidas pelo banco no Programa de Qualidade de Vendas (PQV), em reunião com a Comissão Executiva de Empregados (CEE), nesta segunda-feira 3. Algumas alterações atendem as reivindicações dos representantes dos trabalhadores, reportadas em reunião presencial realizada no dia 19 de junho, em Brasília.

“Embora a Comissão não tenha participado da elaboração, o novo modelo certamente é uma evolução em comparação ao anterior. Pontuamos ao banco que vamos acompanhar a implementação, e qualquer distorção que houver vamos chamar a Caixa para discutir os ajustes necessários”, informou a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt.

A Caixa informou que o novo programa, agora chamado Negócios Sustentáveis, será implementado nesta terça-feira 4.

Um dos itens apontados pela Comissão, atendidos pela Caixa, é a exclusão do caráter punitivo da ferramenta ao empregado. O novo modelo não prevê encaminhamento de questões para a Corregedoria e não haverá penalização individual para participação em Processo de Seleção Interna (PSI).

Está previsto, entretanto, bonificação e utilização da nota do programa no PSI. Em relação ao produto cartão de crédito, o empregado só será mensurado pelo bloco de reclamação e não mais pela não ativação, como no programa anterior.

Diante da apresentação das mudanças, a coordenadora da CEE reiterou a ausência de discussão sobre a causa do problema. “Vejo avanço na devolutiva após as nossas observações, mas avaliamos que a direção da Caixa ainda precisa atacar o que causa o problema de vendas indevidas. É uma cobrança absurda, e os empregados acabam obrigados a realizar uma série de vendas para manter o cargo comissionado e outros absurdos para atingir metas impostas pela Caixa”, alertou.

O diretor executivo do Sindicato e membro da CEE, Chico Pugliesi, ressaltou que a gestão do banco deve priorizar com urgência a humanização na relação com os empregados. “Reconhecemos os avanços apresentados, mas os empregados esperam e vamos seguir cobrando da direção do banco melhores condições de trabalho, por meio da recriação das Gipes, do combate ao assédio e da redução das metas”, afirma.

Calendário de negociação

Fabiana Proscholdt cobrou do banco o calendário anual de negociação. “Precisamos avançar em diversos temas, como a suspensão da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), as questões dos Pessoas com Deficiência (PCDs), teletrabalho e outros assuntos”, disse a coordenadora. A Caixa informou que vai apresentar o calendário à Comissão.

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