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Surto de coronavírus em agência escancara descaso no Santander

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Confirmação de seis casos de Covid-19 em agência do Santander, na região central de São Paulo, mostra que protocolos adotados pelo banco são insuficientes para proteger a saúde de trabalhadores e clientes; Sindicato cobra medidas mais rígidas por parte do banco
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Montagem: Linton Publio

Atualização: na tarde desta terça-feira 18 foi confirmado mais um caso de Covid-19 na agência. Com isso, o total de casos no local entre trabalhadores subiu para sete.

Seis bancários de uma agência do Santander, na região central da capital paulista, testaram positivo para coronavírus. Mesmo assim, os colegas que tiveram contato com os casos confirmados não foram afastados, e a unidade permanece em funcionamento. O Sindicato cobra a uniformização do protocolo adotado pelo Santander, assim como medidas mais efetivas para preservar a saúde de funcionários e clientes. 

“O novo protocolo do Santander para casos de Covid-19 é frágil. O banco iniciou a testagem rápida no final de julho, para locais com casos confirmados. Porém, o teste rápido tem uma elevada taxa de falso negativo, o que gera apreensão nos trabalhadores, que precisam retornar para os locais em que ocorreram contaminações. É um absurdo que a postura do banco no Brasil, em relação à pandemia, seja bem menos rígida do que a adotada em outros países. Um total descaso com os bancários no Brasil, que são justamente os que garantem a maior fatia do lucro global do banco”, relata o dirigente do Sindicato e bancário do Santander André Camorozano. 

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“Além dos seis casos confirmados, outras duas funcionárias passaram mal, mas testaram negativo. O número elevado nesse local só comprova a fragilidade do protocolo. O banco tem o dever de atuar na prevenção”, acrescenta. 

O Sindicato cobra do Santander medidas efetivas para proteger a saúde de bancários e clientes. “Desde o início da pandemia, nossa cobrança é para que o Santander estabeleça um rodízio entre duas equipes nas agências e, quando confirmado caso de Covid-19, o afastamento dos funcionários que testaram positivo, assim como de todos os colegas que tiveram contato com eles, além do fechamento imediato da unidade para sanitização”, diz Camorozano. 

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Em conversa realizada nesta terça-feira por dirigentes do Sindicato com o RH do banco, o mesmo se comprometeu a verificar a confirmação dos seis casos e a monitorar o local. Além disso, em mesa de negociação, o banco se comprometeu a apresentar dados que comprovem a segurança e a eficiência do teste rápido dentro de 30 dias.

"O dia a dia nas agências já mostra fragilidades no protocolo. É fundamental que todos os trabalhadores que tenham se contaminado, ou que tiveram contato com uma pessoa contaminada, comuniquem o banco e também o Sindicato. Vamos monitorar esses locais de trabalho e continuar cobrando medidas efetivas", orienta o dirigente do Sindicato.  

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